O animal foi recolhido perto da Arena do Grêmio e recebe tratamento em clínica veterinária Brigitty se recupera bem e troca os curativos até cinco vezes ao dia Os ferimentos de uma vira-lata provocaram comoção nas redes sociais. Na manhã desta segunda-feira, a publicação de uma protetora de animais voluntária pedindo ajuda para a cadela que foi ferida no pescoço na semana passada em Porto Alegre já havia recebido cerca de mil compartilhamentos e mais de 190 comentários. Brigitty, como foi batizada a cachorrinha, foi atendida na noite da última quinta-feira. Kate Clunc, 32 anos, recebeu um telefonema avisando que o animal estava ferido e que aparentemente houve tentativa de degola. Ela e uma amiga foram até as proximidades da Arena do Grêmio para resgatá-la. Chegamos lá e ela estava caminhando e também se alimentava. O ferimento era enorme conta Kate. Por volta das 22h, as amigas levaram o bicho para uma clínica veterinária no bairro Floresta, na zona norte da Capital. Ela presentava muita secreção e sangue coagulado na região do pescoço. Muito peluda, só foi possível verificar a profundidade dos ferimentos de Brigitty depois que foi depilada. Me preocupou que tivesse atingido a jugular, mas isto não aconteceu. Ela perdeu um bom pedaço de tecido e da traqueia, que agora está aberta. Ela também tem um machucado em toda a circunferência do pescoço, mas não é profundo diz a veterinária Fernanda Santos da Silva Mendes, que cuida do caso. Fernanda não sabe precisar por quanto tempo a cadela ficou sem atendimento, mas acredita que tenha sido por, no mínimo, três dias. Também não se sabe o que causou o machucado. A veterinária crê em duas possibilidades: negligência ou maldade: Parece que foi um fio fino, como de nylon, que cortou o pescoço dela. Pode ter sido proposital, de maldade mesmo, ou um dono que tenha amarrado a cadela com um fio fino. Ela pode ter tentando se soltar e acabou se ferindo. Como já fazia bastante tempo que ela estava com o ferimento aberto, não foi possível fechá-lo sob pena de necrosar a pele. De lá para cá, trocamos os curativos de três a cinco vezes por dia e utilizamos um óleo que ajuda na cicatrização, mas este processo precisa ser natural, não podemos operá-la ainda. Quando a pele fechar, tentaremos técnicas de reconstrução de traqueia comenta Fernanda. Apesar de apresentar um quadro de saúde delicado e de ter a cabeça inchada, Brigitty se recupera bem. A cachorrinha tem entre oito e dez anos e pesa nove quilos. O tratamento está sendo custeado pelas protetoras de animais, que agem sem ligação com qualquer entidade, segundo Kate. Por isto, pede-se doações, principalmente de ração. A veterinária explica que ela precisa de uma ração especial, de cerca de R$ 18 a lata, que ajuda na cicatrização. Interessados em ajudar podem entrar em contato com a Clínica Veterinária Terra de Gaya e falar com a veterinária Fernanda pelo telefone (51) 3907-3024. Fonte Zero Hora
Postado por WM Internet
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