Movimento Ocupa Árvores segue acampado nas proximidades da Usina do Gasômetro
Em meio à polêmica sobre a remoção de 115 árvores ao longo da Avenida Edvaldo Pereira Paiva, a Beira-Rio, liberada na quinta-feira pela Justiça, ambientalistas e moradores de Porto Alegre recorrem ao Plano Diretor da cidade para cobrar a criação do Parque do Gasômetro, na mesma região. O prefeito José Fortunati explica, contudo, que as duas obras são casos distintos.
Estamos com estudos bastante avançados para propor a demarcação do Parque do Gasômetro. Mas o que consta (no Plano Diretor) é uma intenção, não uma lei. O parque é uma coisa e a duplicação (da Beira-Rio) é outra explicou Fortunati ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha.
O prefeito afirma ainda que estuda com o governo estadual a liberação de pavilhões na área da Usina do Gasômetro, cartão-postal da Capital, para dar início ao projeto do parque.
Quanto à supressão dos vegetais, Fortunati relembra a contrapartida da prefeitura para o replantio de árvores seriam mais de 400 plantadas na cidade. Segundo ele, o próprio Ministério Público tinha posição favorável às remoções, assim como os três desembargadores que liberaram a ação na quinta-feira:
O poder público municipal quer continuar seguindo a lei.
A administração municipal, no entanto, deve enfrentar resistência. Na manhã desta sexta-feira, cerca de 15 barracas seguem armadas nas proximidades da Câmara de Vereadores.
Manifestantes do movimento Ocupa Árvores prometem seguir mobilizados contra a retirada dos vegetais, que ainda não tem data definida para reiniciar. Viaturas e a cavalaria da Brigada Militar realiza rondas na região para evitar atrito.
Postado por WM Internet
as 11:07
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